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Uma morte é sempre uma morte, independentemente das suas circunstâncias e dos seus impactos: deixa saudades, deixa consequências mais ou menos sanáveis, deixa dor.
É com a perfeita consciência do "abuso" da condição pessoal de director e treinador do GDG Basquetebol que escrevo estas linhas.
Nos últimos quatro anos que tenho estado no GDG Basquetebol (assim como nos 27 anos de treinador e nas outras três épocas em que estive, pela primeira vez, no clube) tenho procurado respeitar e tratar todos os atletas que treino de igual forma, sem privilegiar ou diferenciar alguém. O que não significa que não haja sempre aquele(s) atleta(s) que, pela sua personalidade, pela sua forma de estar, seja no basquetebol, seja na vida, nos criam mais empatia e ligação. É da vida... é da condição humana.
Nestes anos, independentemente de qualquer abordagem desportiva ou competitiva e com a óbvia necessidade de contextualização houve um grupo de trabalho que, sem títulos, medalhas, apuramentos ou finais, me encheu de orgulho pelo trabalho que um treinador deve ter: os Sub18 B masculinos (época 2015-2016... ano em que as seniores femininas conquistaram o título de campeãs nacionais da I divisão). Apenas sete atletas: Zé Pedro, Diogo Costa, Ruben Batista, Bernardo, João Rocha Bola, João Paz e o Diogo Lourenço. Apesar de não ter havido continuidade competitiva este grupo (TODOS), com dois deles a assumirem esta época a condição de seccionistas, sempre que o GDG Basquetebol precisa deles ainda hoje dizem PRESENTE.
Com as óbvias características individuais de todos, o Diogo Lourenço deixou uma marca especial pela sua personalidade, pelas sua criatividade e pela sua escrita. Deixou uma marca neste grupo de trabalho e no clube, respeito e consideração que retribui sempre que dele precisamos e o clube o chama.
Por isso, é com profunda tristeza e com acrescida dificuldade (como, infelizmente, em situação identicamente vivida pelo Zé Pedro) que se comunica o falecimento, ontem (quinta-feira, 20 de julho), da mãe do Diogo Lourenço. Mesmo com toda a personalidade vincada, forte, capacidade de reacção às adversidades, será muito difícil conseguir imaginar a dor e a tristeza que o Diogo sentirá neste momento bem complicado da sua vida.
Mais do que ao atleta... ao AMIGO. Um sentido e solidário abraço do GDG BASQUETEBOL.
Nota: o funeral realiza-se hoje, sexta-feira, 21 de julho, às 14:30 horas, na capela de S. Francisco em Aveiro (junto ao Parque e à Polícia Judiciária).
COORDENAÇÃO
Coordenação Geral MinibasqueteMASCULINO
Seniores Sub 18 Sub 16 Sub 14FEMININO
Seniores Sub 19 Sub 16 Sub 14INICIAÇÃO - MINIS
Sub 13 - iniciação Minibasquete