A equipa de Sub 20 Masculinos do GDG Basquetebol não foi feliz na sua estreia no campeonato Zona Norte B ao perder, em casa, com o Sangalhos por 45-62.
O jogo que teve como adversário a equipa de Sub 20 do Sangalhos tinha todos os “ingredientes” para ser um bom jogo e com a vitória presente (e alcançável) nos objectivos.
Com uma agradável atitude, espírito de equipa, esforço e sacrífico, os Sub 20 do GDG acabaram por entregar “de bandeja” um jogo que, apesar do valor e do mérito do adversário, foi mais “perdido” pelo Gafanha do que “ganho” pelo Sangalhos. À excepção do primeiro período (primeiros 10 minutos do jogo), o jogo revelou-se equilibrado na marcha do marcador: 11-21 (a maior diferença); 10-14; 13-16; e 11-11.
E a razão prende-se com alguns aspectos do jogo menos conseguidos por parte da equipa.
Se do ponto de vista defensivo a equipa revelou, com surpresa para o treinador Miguel Araújo (que tinha alguns receios neste vertente do jogo), um excelente atitude (35 bolas recuperadas por força da pressão e da postura defensiva, e quatro situações de 24 segundos esgotados no ataque do Sangalhos), a verdade é que o esforço e o trabalho defensivo se revelou, na prática, inglório.
Primeiro, porque o treinador Miguel Araújo demorou a encontrar solução defensiva para a experiência e saber acumulados pelos dois atletas do Sangalhos que militam nos seniores do clube bairradino, a competir na Proliga. Só a partir do segundo período é que a equipa conseguiu estancar o caudal ofensivo do Sangalhos, principalmente do seu jogador nº11 (no primeiro período, dos 21 pontos marcados, 17 são da sua responsabilidade).
Mas esta (apesar de ser a diferença final do marcador) não foi a principal razão deste “parcial” insucesso.
A ansiedade, o facto do grupo ser extremamente heterogéneo (quatro atletas dão continuidade ao trabalho da época anterior, três transferem-se de outro clube, e sete interromperam, por um ou dois anos, a sua actividade desportiva e competitiva), a perda de consistência e rigor ofensivos marcaram o jogo e o resultado final. Um olhar rápido pela estatística da equipa revelam valores que fundamentam esta análise: 26 bolas perdidas e 89 lançamentos não convertidos (um número nunca visto… muito elevado).
No entanto, porque há mais vida na modalidade e na competição do que as vitórias e derrotas, há a realçar aspectos muito positivos que derivam do jogo: espírito de equipa, de grupo, respeito pelo clube/emblema, atitude, a postura defensiva e a agressividade, e, apesar do resultado, nunca ter havido um “baixar de braços” até ao apito final.
Algo que o treinador Miguel Araújo irá sempre recordar à equipa e ao clube. Podemos não ter ganho, mas soubemos, acima de tudo, saber perder. E com dignidade.