GDG Basquetebol

E porque não? Ora pensem e meditem (rápido) sobre o assunto.

Tens mais de 14 anos? (sim)

Tens a paixão pelo basquetebol que demonstras no dia-a-dia? (claro)

A Associação de Basquetebol de Aveiro oferece-te mais uma oportunidade para viveres com intensidade o basquetebol.

Que tal fazeres o Curso de Juiz de Basquetebol (árbitro ou oficial de mesa) e dares um maior contributo para o desenvolvimento da modalidade? APROVEITA. (bora láaaa)

E mais… não precisas de deixar de jogar. Só precisas de te inscrever (à borlix) através do mail arbitragem@abaveiro.pt , com o teu nome completo (vê no teu Cartão de Cidadão), a tua data de nascimento (se não souberes pergunta ao teu pai ou à tua mãe), o email e o teu contacto telefónico (se não te lembrares pergunta a um dos teus amigos que eles sabem de certeza).

Segue o exemplo da nossa Sub19 Inês Xavier e do ex-sénior Gonçalo Almeida. Vais ver que vale a pena.

Alterando o paradigma negativo da exibição de cartões no desporto (arbitragem, por exemplo no futebol) a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto implementou, para os escalões de formação, em diversas modalidades, o "cartão branco".

A decisão no âmbito do fair play desportivo, já com quatro anos, chegou esta época (2016-2017) também ao basquetebol, sendo que os árbitros têm indicações para a sua exibição nos jogos distritais e nacionais dos escalões de formação (Sub14 até Sub18/Sub19) sempre que sejam reconhecidas práticas no jogo (equipas/público) que promovam o fair play e sejam demonstrativas de relevantes acções eticamente correctas.

As regras são as seguintes, segundo regulamento do Plano Nacional de Ética no Desporto.

A definição do fair play abrange todas as pessoas ligadas ao desporto de forma a:

• Mostrar conhecimento pelas leis do jogo;
• Motivar a crença de que o jogo pode ser jogado com prazer e de uma forma positiva;
• Motivar o comportamento correcto dentro e fora do campo em relação ao adversário (tanto pelos jogadores como por outros agentes desportivos, incluído o público) seja qual for o resultado.

A exibição do Cartão Branco/Fair play a um acto merecedor será feita logo após o jogo ter sido interrompido, por qualquer motivo dentro das leis do jogo. A exibição aos espectadores, quando merecida, é feita no final do jogo.

O ATLETA é merecedor da exibição do Cartão Branco / Fair play quando se verifiquem os seguintes comportamentos ou outros similares:
- Pede desculpa ao adversário aquando de conduta imprópria ou jogada mais ríspida;
- Reconhece uma infracção que cometeu durante o jogo;
- Repõe a verdade caso o árbitro se tenha enganado;
- Ajuda o adversário numa situação em que ele necessita;
- Anima e incentiva os colegas de equipa quando falham em momentos decisivos do jogo;
- Respeita os dirigentes, treinadores, espectadores, entre outros agentes quando provocado;
- Reconhece o valor do adversário e felicitou-o na sequência de uma boa jogada;
- Mantém a humildade e a simplicidade na vitória.

O TREINADOR é merecedor da exibição do Cartão Branco/Fair play quando se verifiquem os seguintes comportamentos ou outros similares:
- Respeita, em todos os momentos, e de modo igual, os seus atletas e adversários;
- Incentiva os seus atletas a ajudar os adversários sempre que aqueles necessitam;
- Respeita os seus colegas de profissão, os dirigentes, espectadores e outros agentes;
- Reconhece o valor dos adversários, felicitando-os quando eles ganharam o jogo;
- Mantém a humildade e a simplicidade na vitória.

O DIRIGENTE é merecedor da exibição do Cartão Branco/Fair play quando se verifiquem os seguintes comportamentos ou outros similares:
- Respeita, em todos os momentos, e de modo igual, os seus atletas e adversários;
- Incentiva os seus atletas a ajudar os adversários sempre que necessitam;
- Respeita os seus colegas dirigentes e outros agentes;
- Reconhece o valor dos adversários, felicitando-os quando eles ganharam o jogo;
- Mantém a humildade e a simplicidade na vitória.

Os ESPECTADORES são merecedores da exibição do Cartão Branco/Fair play quando se verifiquem os seguintes comportamentos ou outros similares:
- Manifesta um são relacionamento pessoal e desportivo entre si e com os demais agentes desportivos;
- Apoia de forma positiva e com fair play ambas as equipas.

As Sub 14 femininas do GDG Basquetebol depois de terem marcado presença na Fase Final Distrital e de terem conseguido o quinto lugar na classificação, alcançaram o direito desportivo à participação no Torneio Inter-Associações.

A equipa transporta a herança do título de campeã distrital e de um terceiro lugar na Final Nacional (há dois anos, em Ponte de Lima), do título de vice-campeã distrital da época passada. Só por si já seriam factores suficientes para uma permanente pressão.

A par disso, a equipa é, esta época, muito jovem, quer do ponto de vista etário, quer a nível desportivo. O que é igualmente factor de alguma ansiedade competitiva.

Mas há um pormenor que, apesar de todos estes contextos, caracteriza esta equipa muito jovem e em crescimento: a sua entrega, o seu empenho e a dignidade desportiva com que encaram os diversos desafios.

Apesar de não ser uma prova nacional, o Torneio Inter-Associações é um excelente espaço desportivo face a um hipotético equilíbrio de forças e a uma interessante competitividade entra equipas que marcaram presenças nas respectivas fases finais distritais (Aveiro, Porto, Coimbra, Braga, Viana do Castelo) mas que não conseguiram um lugar na prova nacional. Há, à partida, um equilíbrio competitivo interessante o que só serve para prestigiar a prova, nomeadamente nas fases competitivas finais onde as Sub 14 femininas do GDG Basquetebol participam com dois jogos realizados.

E se o equilíbrio de forças e de competitividade exige um redobrado empenho e concentração, a capacidade de ultrapassar os obstáculos exige uma dignidade e personalidade determinantes.

As Sub 14 femininas merecem esta nota pela forma como encaram e ultrapassam os diversos desafios com que se deparam, muito para além da questão da vitória ou da derrota.

Na passada sexta-feira, a segunda jornada da prova ditou o confronto entre CLIP (Colégio Luso Internacional do Porto) e o GDG/Monteiro Carnes.

O jogo teve, antes da data da sua realização, um conjunto de particularidades que assentam, essencialmente, na incapacidade e na indisponibilidade para o CLIP agendar o encontro numa outra data e hora que não uma sexta-feira à noite.

A par disso, independentemente do resultado em si (vitória ou derrota), o jogo foi marcado por um conjunto de situações técnica de arbitragem nunca antes vivificadas pela equipa, em qualquer dos jogos até à data realizados nesta época. Situações que condicionaram completamente a prestação das atletas do GDG Basquetebol.

Apesar disso, as nossas jovens guerreiras merecem o nosso aplauso e reconhecimento públicos por, perante tamanha adversidade, terem sabido estar e sair do Porto de forma digna e com a perfeita noção do dever cumprido e de ter honrado o emblema do clube.

Só por tudo isto (o que não é pouco)... PARABÉNS, AZULINHAS.