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Os Sub 16 masculinos GDG/EPADRV regressaram às vitórias na passada terça-feira frente à Oliveirense (51-32).
Esta vitória, mais que a diferença do resultado, foi importante para consolidar o espírito de grupo e dar sentido ao trabalho que tem sido efectuado. A análise ao jogo pela "pena" do Carlos Soares.
«Na passada terça-feira, num feriado, conseguimos ganhar em casa contra Oliveirense.
No 1º período entrámos com bons jogadores para ambas as equipas e o resultado refletiu-se nisso, mesmo assim acabámos o período a perder por 1 ponto. O resultado ficou 11-12.
Com falta de um jogador, um dos nossos teve que repetir o 2º período. Entrámos com vantagem em termos de técnica e conseguimos ganhar o período 20-10, com o resultado final de 31-22.
No 3º período entrámos com um cinco mais forte para aumentar o nosso resultado. Estivemos bem no ataque e mais ou menos na defesa. Mesmo assim conseguimos ganhar o período outra vez 20-10 com o resultado final de 51-32.
No último período entrámos com o mesmo cinco do 3º período mas o nosso treinador quis fazer algumas alterações. Não conseguimos atacar nem defender muito bem e o resultado do período ficou 9-14, mas mesmo assim conseguimos ganhar 60-46.»
Parciais: 1Pº: 11-12; 2Pº: 20-10; 3Pº: 20-10; 4Pº: 9-4
Atletas GDG/EPADRV: Refael Estanqueiro, Ricardo Fernandez, Carlos Soares, João Gil, Hugo Rodrigues, Rúben Gomes, Tomás Carvalho e Gabriel Baptista.
Conquistado, por mérito e direito próprio, um lugar entre as quatro equipas apuradas para a Fase Final Distrital do Grupo II, Bruno Pereira, treinador dos Sub 16-B do GDG Basquetebol, faz o balanço da época, avalia o trabalho e perspectiva a presença na Fase Final.
Num escalão/categoria onde se dão, muitas vezes, os primeiros passos, se adquirem as primeiras capacidades técnico-tácticas, se perspectivam evoluções desportivas, onde o equilíbrio competitivo é significativo, é um enorme orgulho que o GDG Basquetebol sente pelo trabalho realizado e pela conquista desta patamar pelos nosso jovens Sub 16-B masculinos, sob a orientação do Bruno Pereira.
(GDG Basquetebol) Ao entrarmos na recta final da competição dos Sub16-B masculinos que balanço é possível fazer
(Bruno Pereira) Bem... para começar a época não foi fácil. Lembro-me que nos primeiros treinos tínhamos poucos atletas, cerca 5/6 atletas no máximo. Metade da equipa não tinha hábitos de treino e quando falo em “hábitos de treino” tem a ver não só com a assiduidade mas também com a postura e forma de estar no treino. Foi algo que tivemos de trabalhar e evoluir.
Até meados de Novembro, estivemos a disputar a 1ª Fase da competição e apurámos para o grupo que iria disputar 2 vagas no play-off de acesso ao Inter-Associações, porque individualmente éramos melhores que duas das equipas desse mesmo grupo. Na Fase seguinte isso não chegava e a equipa ressentiu-se disso mesmo. Contudo apesar de termos perdido quase todos os jogos, penso que foi a fase da época mais importante para nós. Foi durante esse tempo que, sem olhar aos resultados, tentámos evoluir mais como EQUIPA e criar um grupo de atletas o mais coeso e unido possível, trabalhando a par disso, claro, a parte técnico-táctica. Entre essa fase da competição e a seguinte (esta última) tivemos quase um mês sem competição, e essa paragem foi fundamental para crescermos a nível táctico, fundamentalmente. Confesso que nunca pensei muito sobre a possibilidade de apurarmos para a fase final, pois além de termos calhado na série mais difícil entre as 3 séries desta Fase, ainda havia outros objectivos que para mim se sobrepunham ao apuramento para este fim-de-semana. Tínhamos de criar um grupo com qualidade e competitivo de Sub16 para a próxima época, bem como fortalecer em todos os aspectos os atletas que para o ano serão Sub18.
Apesar disto as coisas correram melhor do que eu próprio imaginava e com o avançar do campeonato começámos a acreditar que seria possível apurar, e neste momento estamos a dois dias daquele que será “O” fim-de-semana da época.
Como avalias o grupo e entrega destes jovens atletas?
Penso que foi o grupo ideal para mim, este ano. Até agora apenas tinha estado ligado ao minibasket e este grupo proporcionou-me novos desafios e uma forma de ver o ensino do Basquetebol que nunca tinha experienciado.
Tal como já disse não foi um grupo fácil, principalmente ao início, e as dificuldades e limitações eram grandes. Porém cada atleta individualmente, como pessoa, cresceu bastante, e a postura no treino evoluiu imenso. Neste momento, por exemplo, quando algum deles excede a “brincadeira” no treino, eu próprio quase não tenho de dizer nada, são os próprios colegas que se repreendem entre si. É um grupo fantástico.
A equipa, onde se incluem os atletas e tu, conseguiu, com todo o mérito, marcar presença na Fase Final Distrital do Grupo II. O que significa este momento especial?
Pessoalmente é algo que nunca vou esquecer, independentemente do resultado final. É a minha primeira Fase Final, quer como treinador, quer como atleta. Foi algo com que sonhava um dia estar num destes fins-de-semana espectaculares. Para os atletas é também espectacular, mas não vivido com tanta intensidade à partida, visto que já todos (à exceção do Gabriel) sabem o que é estar numa Fase Final. Esta Fase Final para mim é vista também como um merecido prémio para os atletas, pela evolução ao longo de toda a época, quer como atletas quer como pessoas.
Independentemente do "tudo pode acontecer" e que o grande momento está conquistado (a presença), a verdade é que não basta chegar à Fase Final, é preciso disputá-la e há três jogos para cumprir. Quais são as perspectivas para a Fase Final?
É difícil falar de perspectivas. A única que é certa é que todos vão dar o máximo de si, eu inclusive. São quatro equipas que demonstraram ser muito equilibradas entre si, ao longo do ano. Nós já ganhámos e já perdemos com a Oliveirense e com a Ovarense “B” e apenas perdemos todos os jogos que realizámos contra o Galitos “A”, porém tanto a Ovarense “B” como a Oliveirense conseguiram vitórias frente à equipa da casa. É daquelas fases finais em que qualquer equipa pode ganhar todos os jogos ou perdê-los. Vai haver jogos emotivos com certeza.
Tirando a parte mais competitiva, espero que todos aproveitem o momento e o ambiente do fim-de-semana, que será certamente incrível.
O GDG Basquetebol confiou a equipa de Sub 16-B masculinos ao treinador Bruno Pereira, para a época 2014-2015.
COORDENAÇÃO
Coordenação Geral MinibasqueteMASCULINO
Seniores Sub 18 Sub 16 Sub 14FEMININO
Seniores Sub 19 Sub 16 Sub 14INICIAÇÃO - MINIS
Sub 13 - iniciação Minibasquete