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Daniel Marques assume equipa Sub14 Femininas GDG/Reis&Ana

por gdgbasquetebol, Segunda-feira, 04.12.17

Miguel Araújo colocou, neste domingo, no jogo frente ao Clube dos Galitos, um ponto final na sua carreira de 28 anos de treinador de basquetebol, deixando o comando da equipa Sub14 feminina do GDG Basquetebol que disputa o campeonato distrital grupo nacional da Associação de Basquetebol de Aveiro.

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Quando faltavam pouco mais de dois minutos para o final do jogo, num acto de respeito e consideração para com o seu sucessor, para com as suas atletas e as respectivas famílias, o treinador e director do GDG Basquetebol passou o "testemunho" da liderança da equipa ao treinador Daniel Marques que assumiu, desta forma, a responsabilidade pela orientação e gestão técnica da equipa Sub14 feminina GDG/Reis&Ana, mantendo a colaboração da monitora Rochelle Roque.

O Daniel Marques iniciou o seu percurso desportivo como atleta do Clube do Povo de Esgueira, tendo sido o Beira Mar o último clube que treinou antes de assumir este compromisso com o GDG Basquetebol.

Uma nota de registo que merece, por parte do GDG Basquetebol, destaque pela forma como a equipa Sub14 feminina e os pais e familiares presentes do Clube do Galitos se associaram a este momento, bem como a dupla de arbitragem e os oficiais de mesa nomeados e presentes no jogo.

sub14 F.jpg

Jogo GDG x Galitos - Sub14 Femininos

Sub14 Femininos GDG/Reis&Ana - 2017/2018

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às 10:32

Carta aberta à melhor equipa do mundo

por gdgbasquetebol, Sábado, 02.12.17

Às doze atletas sub 14 femininas do GDG Basquetebol.
(mais à Rochelle e à Alda... e ainda à Mafalda)

 

Amanhã (domingo, 3 de dezembro) despedimo-nos. Não de vez, porque havemos de nos encontrar muitas vezes, mas em termos desportivos e como equipa.

Como já falámos (e essas conversas ficam connosco no balneário e com os vossos pais) termina a minha carreira de treinador, ao fim de 28 anos. Ninguém mais do que eu lamenta ter de acontecer de forma tão rápida e no início da época e do nosso trabalho. Mas a vida é assim... faz-se de opções, de prioridades; e as questões profissionais falaram, tiveram que falar, mais alto.

Resta-me, nas vésperas do último jogo juntos, deixar publicamente uma nota de respeito... de imenso RESPEITO e de GRATIDÃO.

Ao longo de 28 anos como treinador fora, felizmente, vários os momentos de satisfação e orgulho. Não posso esquecer o primeiro treino no clube que me abriu as portas para o basquetebol: o Esgueira. Não posso esquecer as muitas e muitos atletas com quem trabalhei. Não posso esquecer os momentos especiais que marcaram oito anos de treinador no GDG. E não posso, nem quero, esquecer o que significa "ser GDG"... é, de facto, "ser único".

Foram alguns os atletas que marcaram o meu percurso técnico (não dá para mencionar todos), obviamente que não foram todos (mesmo que mereçam todos o meu respeito) mas foram, felizmente, muitos; foram também algumas as equipas que deixaram uma marca no trabalho (iniciados, por exemplo, 1990, 92 e 94, os juniores 1991 e as juniores de 94 - muitas ainda treinam - do Esgueira; os seniores de 95 e os juniores de 96 do Beira Mar; as iniciadas de 2002, as juniores de 2003, os sub18 B e as seniores de 2015 do GDG).

Mas não posso também, nem quero, nem devo, deixar de referenciar a equipa que muitas saudades me vai deixar... que mais saudades me vai deixar: VOCÊS. Três razões fundamentais: primeiro porque, obviamente, são a última equipa; segundo porque são um grupo de trabalho FANTÁSTICO, como atletas e como pessoas/adolescentes bem crescidas; terceiro porque acredito que vocês TODAS têm capacidade para chegar bem longe no basquetebol, umas com mais ou menos dificuldades, com as potencialidades distintas que as vossas aptidões técnicas, mentais e físicas, vos caracterizam e individualizam; obviamente com muito, muito mesmo, trabalho, prazer, vontade e dedicação.

Basta que ACREDITEM EM VOCÊS mesmas. Não vivam o momento efémero da vitória ou do título. Mesmo que importantes como natural resultado de um percurso competitivo, as vitórias valem o que valem. O importante é a forma como nos entregamos àquilo que mais gostamos de fazer, a forma como trabalhamos para sermos melhores e mais capazes, a dignidade e o respeito que temos pelos outros (adversários, treinadores, árbitros, ...), o que aprendemos com os erros e os maus momentos, e, acima de tudo... a capacidade que encontramos para chegarmos longe, bem longe, no basquetebol. Até onde vocês quiserem, até onde se sentirem capazes e, principalmente, FELIZES.

São muitos os exemplos das conquistas fáceis e voláteis... das euforias do momento, das campionites. Tive-os, infelizmente, no meu percurso. Valem uma taça e uma medalha mas não garantem um futuro, uma continuidade, uma evolução.
Não tendo o direito de comentar, publicamente, as realidades alheias, que sirva de exemplo duas ou três realidades vividas: da geração das iniciadas do GDG, campeãs distritais em 2003/2004, hoje (com 26, 27 e 28 anos) apenas uma continua a jogar (por sinal no clube); depois da vitória das seniores femininas no campeonato nacional I Divisão não foi possível ao clube manter o escalão. Em contrapartida, apesar de não terem competição, pelo gosto que sempre mantiveram pelo jogo e pelo grupo, as juniores que treinei no Esgueira em 1994, mais de metade da equipa (agora master femininos), ainda se reúne regularmente para treinarem. É, por isso, muito mais valioso o percurso, o trabalho a evolução que nos permita chegar bem longe com um enorme prazer em jogar. Acreditem em vocês. Nunca deixem de acreditar em vocês. Não são as derrotas que me preocupam mas ficaria muito triste se um dia soubesse que alguma de vocês desistiu demasiado cedo. A maior taça/medalha é um dia poder chegar a um qualquer pavilhão e ver, numa equipa sénior feminina, todas ou muitas de vocês em jogo. Isso sim... é o maior dos "campeonatos". Assim como sentiria um enorme orgulho que daqui a algum tempo ainda fosse uma importante referência para vocês, como outros foram e são para mim (por exemplo, o Carlos Bio, o Orlando Simões, o Carlos Gouveia, o Mário Gomes).

A partir de amanhã, ficarão, sem qualquer demagogia, mais bem entregues nas mãos do companheiro treinador Daniel Marques e continuarão com o olhar cuidado da Rochelle Roque e da vossa seccionista Alda Vilarinho. Mantenham o espírito de equipa e de grupo (sempre com o espírito de família que os vosso pais souberam, até agora, deixar marcado e vincado) mesmo com tão diferenciados feitios, idades e tempo de prática do basquetebol. Vivam a modalidade com os pés bem assentes na terra, sem quererem mais do que são capazes mas sempre no limite das vossas capacidades. Tenham a certeza que, mais importante que as vitórias, é a conquista de capacidades e aptidões consistentes que vos permitirão chegar longe. E vocês, todas vocês, podem chegar longe.

Acreditem e tenham convosco todos os sonhos do mundo. E conquistem-nos.

Mas não se esqueçam do fundamental: mais importante que tudo isto é o vosso percurso escolar e o vosso futuro profissional. Preferencialmente ao lado do basquetebol.

Para mim foram 28 anos com muitas alegrias, muito ricos e que agora encontram um virar de página, apressado mas natural.
Nesses 28 anos VOCÊS têm, merecidamente, o lugar mais especial de todos.

SEJAM FELIZES... ver-nos-emos muitas vezes por aí (depois de amanhã).

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às 18:17

A tua cara não me é estranha... Um director por dia?! Mas que alegria! (VI)

por gdgbasquetebol, Sexta-feira, 25.08.17

Encerramos o ciclo diário de apresentação da Direcção da Secção para a época 2017-2018 mesmo a tempo do arranque oficial dos trabalhos das equipas que terá lugar a partir do dia 28 de agosto (segunda-feira).

A Secção de Basquetebol mantém a responsabilidade pela comunicação interna, externa e institucional do GDG Basquetebol e pela relação com a imprensa, no Director e Treinador Miguel Pedro Araújo.

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às 10:45

Um treinador por dia?! nem sabe o bem que lhe faria... (IX)

por gdgbasquetebol, Quinta-feira, 10.08.17

Mantém a sua condição de director de comunicação mas para a época 2017-2018 preferiu regressar à base, ausentar-se da competição e voltar a um escalão que marcou a sua primeira passagem pelo GDG Basquetebol (2002-2003) onde foi campeão distrital de iniciadas femininas (era assim que se dizia, à data).

Miguel Araújo é o treinador escolhido para gerir tecnicamente a equipa Sub14 Feminina do GDG Basquetebol para 2017-2018.

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às 14:37

É já daqui a uma semana... certinha. Força Sub14 Masculinos

por gdgbasquetebol, Sexta-feira, 10.06.16

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Precisamente de hoje a sete dias arrancará mais um Ponto Alto Federativo com a presença dos Sub14 masculinos GDG/Conceito Família: Fase Final do Campeonato Nacional Sub14 Masculinos.

Pela primeira vez na história desportiva do GDG Basquetebol uma equipa masculina atinge uma Final Nacional.

O escalão Sub14 masculino tem a particularidade de, em dois anos apenas, ter escrito muita da história do GDG Basquetebol. Há dois anos venceram pela primeira vez na história desportiva do clube um campeonato distrital (em Ovar) e agora alcançaram o feito inédito de estarem a competir numa Fase Final Nacional.

É já na próxima sexta-feira, 17 de junho, que os nossos jovens guerreiros iniciam esta meritória estreia juntamente com mais cinco equipas: a Oliveirense (também da Associação de Basquetebol de Aveiro), o Benfica, o Barreirense e dois representantes das ilhas (o União Sportiva, dos Açores e o GB Atlântico, da Madeira). Os jogos terão lugar no pavilhão do Olivais, em Coimbra, conforme calendário que já divulgámos aqui.

O grande mérito foi a conquista deste acesso e desta presença no ponto alto mais importante do Campeonato Nacional: a sua final.

A partir daqui tudo é possível alcançar e nada se perde se nada for conquistado, desde que haja dignidade, esforço, empenho, respeito e muito divertimento a jogar basquetebol.
O nervosismo e a ansiedade são naturais e legítimos. Também alguma euforia à mistura e um acreditar que nada é impossível.
Mas o que os Sub14 masculinos querem mesmo é sentir o apoio que as seniores femininas sentiram na sua final em Cantanhede ou o apoio demonstrado às Sub16 femininas, na Gafanha da Nazaré.
Porque merecem... e muito.
Pedimos a toda a equipa Sub14 masculina que apelasse ao apoio de toda a Família GDG Basquetebol neste momento histórico na vida do clube e neste merecido "prémio" para a equipa Sub14 masculina (os que não estão foi por clara inibição e vergonha, por opção pessoal).
Qualquer equipa tem duas referências na sua organização e gestão: o treinador e o capitão. São precisamente o treinador Salvador Silva e o capitão Miguel Monteiro que iniciam o desfilar de desafios a todos os amigos, familiares e apoiantes do GDG Basquetebol.

Treinador, Salvador Alexandre Silva

Capitão, Miguel Monteiro Lucas

Há dois anos aceitei prontamente o convite que me foi feito para acompanhar a equipa Sub14 masculina na Fase Final Distrital, em Ovar, tendo presenciado esse momento único que foi a conquista do título de Campeões Distritais. Alguns desses jovens guerreiros ainda jogam na actual equipa Sub14 masculina, bem como na altura o treinador era igualmente o Salvador.
Por razões que se prenderam com a calendarização das seniores femininas e dos sub18 'B' masculinos foi-me, de todo, impossível, este ano, estar em Oliveira de Azeméis na fase final distrital desta época.
O que não podia recusar era este convite, mais uma vez, para estar com estes enormes guerreiros e com o Salvador em mais um momento tão importante nas suas carreiras desportivas. É uma honra e um orgulho. Tinha dito ao Salvador que acreditava numa presença na Final Distrial da equipa Sib14 masculina. Na véspera da final distrital tinha dito ao Miguel Monteiro que era possível conquistarem o título (por pouco, muito pouco mesmo, não foi possível). Quando já alguns pensariam que a equipa "morreria na praia" voltei a dizer ao Salvador que iam estar em Coimbra (na mouche).
Estes atletas e o treinador merecem todo o meu respeito e apoio pelo seu valor, empenho, entrega e conquistas, acrescentado igualmente a consideração que me merecem os pais e familiares de todos eles porque também deles é um bocadinho de todo este mérito.
Senti, a 21 de maio, em Cantanhede, o quão importante é ver uma bancada toda a apoiar, a incentivar e a motivar-nos. A equipa sénior feminina do GDG Basquetebol não teria, sozinha, conseguido alcançar esse marcos também histórico com a conquista do Campeonato Nacional da I Divisão. Por isso acho que é tão importante (mesmo na sexta-feira, dia de trabalho) "não ficarmos em casa". Eu vou lá estar e gostava de vos ver também lá. Força Campeões.

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às 14:50

Mensagem aos meus atletas... pela LIBERDADE.

por gdgbasquetebol, Quinta-feira, 08.01.15

Peço desculpa pelo "abuso de poder", correndo o risco (todo) de eventual crítica dos colegas de direcção, treinadores e "família GDG Basquetebol" pelo texto extra-basquetebol.
Mas, como sempre defendi (incluindo estes 25 anos de treinador - os mesmos que a secção), a vida vai muito mais para além de um simples jogo de basquetebol. E essa também é a responsabilidade social do clube. Há alturas que não se pode ficar indiferente.
Transcrevo (com a devida permissão dos meus "meninos") a mensagem que enviei aos meus atletas (Sub18 masculinos) sobre os acontecimentos ocorridos ontem, em Paris, nas instalações do jornal Charlie Hedbo. Para conhecimento geral porque (entendo) isto também é ser GDG.

«Caros Atletas
Como sempre defendi ao longo destes quase 25 anos de treinador e como sempre vos disse desde a primeira hora em que nos juntámos, há toda uma vida e um mundo para além do basquetebol: a família, a escola, o trabalho, o clube e… a sociedade.
Tão ou mais importante que a vossa formação desportiva é a vossa formação humana e social, a vossa capacidade para gerarem massa crítica e desenvolverem o vosso sentido de cidadania. Sempre que, aliada à vossa capacidade e ao vosso desenvolvimento desportivo, um treinador, um seccionista, um director, conseguir cumprir este importante papel (não de educador, porque esse pertence aos vossos pais) de formador, o clube, a vossa equipa, vocês individualmente, ganharam todos os títulos, tacinhas e medalhinhas, que possam imaginar, independentemente de qualquer outro resultado desportivo e competitivo.
Julgo que vocês (ou a maioria, porque há sempre um ou outro mais distraído) não ficaram indiferentes (pelo menos no conhecimento) ao que se passou ontem, em Paris, na redacção do jornal francês Charlie Hedbo.
O que para mim, e muitos camaradas jornalistas (camaradas é o termo com que adjectivamos um colega profissional, não tem nada de partidário), por razões profissionais consideramos o acontecimento de ontem como um dos mais bárbaros atentados à liberdade de imprensa, deve ser visto, por todos nós (todos os cidadãos), como um dos mais graves e duros golpes na liberdade de expressão e opinião, um dos princípios fundamentais do sistema democrático.
Tentem, por breves instantes, imaginar o que seria a vossa vida sem uma informação livre e plural; Tentem, por breves instantes, imaginar o que seria a vossa relação em sociedade (na escola, em casa, na rua, no GDG, no café/bar, etc) sem a liberdade de poderem falar, pensar e agir, de forma livre, pessoal, com a vossa consciência e convicções, com a vossa opinião; Tentem, por breves instantes, imaginar o que seria a vossa vida se a vivessem sob o medo, o terror, a mordaça, a imposição e a ditadura; Tentem, por breves instantes, imaginar o que seria de nós sem podermos viver com os nossos valores, princípios e crenças.
Nem sempre concordei com a crítica e as caricaturas do jornal Charlie Hedbo. Como católico (mesmo preguiçoso quanto à prática e muito crítico quanto à estrutura da igreja… vá lá, salva-se o Papa Francisco) não é fácil olharmos de forma indiferente para muitos dos cartoons que o jornal produziu sobre o Vaticano e a Igreja; como social-democrata por princípio (não me confundam com este Governo e este PSD, por favor) não é fácil manter algum distanciamento quanto à crítica que o jornal parisiense faz aos valores da verdadeira social-democracia. Mas, meus caros, nada é mais abominável, nada deve ser mais condenável e criticado, do que a censura, a intolerância quanto às convicções e opiniões diferentes, o direito à crítica, o direito a pensarmos e olharmos o mundo e a vida de formas diferentes. Muitos menos que se MATE como forma de silenciar quem pensa diferente de nós e quem, com toda a LIBERDADE, tem o direito de nos criticar.
Nunca a frase do filósofo, curiosamente francês, Voltaire tem tanto sentido face ao que aconteceu ontem, em França: "Je ne suis pas d’accord avec ce que vous dites, mais je me battrai pour que vous ayez le droit de le dire” ("Não concordo com o que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito a dizê-lo").
A liberdade de informação, a liberdade de expressão e opinião, são direitos fundamentais na estrutura de uma sociedade livre e democrática (daí estarem presentes nas constituições de muitos países e na Carta do Direitos Humanos). O abuso (e que os há) do exercício deste direito tem mecanismos próprios para ser combatido (a crítica, a contra-opinião, o poder judicial). A MORTE nunca foi, é ou pode ser a SOLUÇÃO.
Assim como não podemos, nem devemos, seja ao nosso lado, seja a milhares de quilómetros de distância, ficarmos indiferentes ao que aconteceu ontem na redacção do jornal Charlie Hedbo. Porque se não lutarmos, não denunciarmos, não “chorarmos”, pelos nosso valores e por quem por eles foi vítima, há-de chegar a nossa vez e ninguém o fará por nós.
Isto faz-me recordar ainda um poema de um dos símbolos da resistência nazi, em plena II Guerra Mundial. Dizia, em 1933, Martin Niemöller:
“Um dia vieram e levaram o meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram o meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram o meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e levaram-me… já não havia mais ninguém para reclamar.”
Vocês podem não ser jornalistas (ou de comunicação) mas nem sonham o que é viver sem o direito aos mais elementares princípios e liberdades fundamentais. Isto não é apenas (e por si só já o justificaria) um atentado à Liberdade de Informação. É muito mais… é atentar contra a democracia, as liberdades de expressão e opinião. E isto cabe a TODOS NÓS.
A palavra e a imagem, o poder da palavra e o poder da imagem, são armas muito fortes contra a tirania, a ditadura, a opressão. A intolerância e a falta de liberdade tiraram a vida a 12 pessoas (oito das quais jornalistas).
Mas, acima de tudo, os acontecimentos em Paris são um ataque contra a Liberdade: porque foram mortos aqueles que eram livres no pensamento e na acção (liberdade de expressão e opinião); e porque promoveu o medo em quem ainda vive e condiciona/limita o exercício do direito à liberdade.
Pior do que a morte daqueles que perderam a vida na defesa da Liberdade é aceitarmos e sujeitarmo-nos ao medo, ao silêncio e à auto-censura. Porque, dessa forma, vencerá sempre o ódio e o terrorismo.
Combatam a crítica com a crítica; combatam a intolerância com o direito à diferença (de convicções, de princípios, de valores, de vida, de culturas, de credos, …); combatam a palavra com a palavra; combatam o cartoon com o cartoon; combatam um cesto falhado com um roubo de bola; combatam uma derrota com a entrega e a dedicação ao jogo e ao basquetebol; mas nunca, nunca na vida, combatam a Liberdade com a morte. Porque podermos viver em LIBERDADE é a maior das conquistas da condição humana. Por isso, por solidariedade e em defesa da LIBERDADE, o vosso treinador, durante estes três dias (e sempre): “Je suis Charlie Hedbo”.
Desculpem a “palestra” (como se queixa sempre o Albano) mas este era um “jogo” que eu não podia deixar de “vencer” convosco. Ficam, para terminar, as duas reflexões pessoais no dia de ontem:
"A Morte nunca há-de ser solução"
Ainda a propósito de "A Morte nunca há-de ser solução"...
Abraço. Miguel Araújo»

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às 11:57

Miguel Araújo é o treinador dos Sub18 masculinos do GDG Basquetebol para a época 2014-2015.

por gdgbasquetebol, Segunda-feira, 18.08.14

Miguel Araújo, treinador de nível II, assume a responsabilidade técnica do escalão Sub18 masculino do GDG Basquetebol, para a época 2014-2015.

Na época passada, Miguel Araújo regressava ao GDG Basquetebol para abraçar a primeira equipa de Sub20 masculinos da secção, 10 anos após a sua passagem pelo clube onde conquistou o título de campeão distrital de Iniciadas femininas (2002-2003).
Para a época 2014-2015, com a ligação dos Sub20 ao trabalho da equipa sénior, o GDG Basquetebol entrega-lhe um novo desafio: o escalão de Sub18 masculinos que, na época anterior, tinha ficado vazio.
O clube reconhece assim a capacidade e a experiência de 22 anos na modalidade para projectar e reavivar o escalão de Sub18 masculinos.

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às 15:36


SUCESSO - X Torneio Internacional e VI Torneio Carnaval


SlideShow - PATROCINADORES


EQUIPAS 2017/18


TREINADORES 2017-2018

COORDENAÇÃO

Coordenação Geral

Minibasquete

MASCULINO

Seniores

Sub 18

Sub 16

Sub 14

FEMININO

Seniores

Sub 19

Sub 16

Sub 14

INICIAÇÃO - MINIS

Sub 13 - iniciação

Minibasquete